Sempre que prefixos de endereços IP são anunciados pela internet por um Sistema Autônomo eles são prontamente acatados por outros Sistemas Autônomos para que criem-se rotas e estabeleçam a comunicação entre si. Para que essa comunicação se materialize, são utilizados roteadores de borda. E para que ela seja mais eficiente possível, o ideal é que os roteadores sejam escolhidos levando em consideração alguns fatores como volumetria de tráfego, topologia de rede, quantidade de clientes entre outros.
A escolha certa dos equipamentos também pode ser um grande diferencial competitivo. Quer saber mais sobre o tema? Então confira abaixo tudo o que você precisa saber sobre um roteador de borda!
O que é um roteador de borda?
O roteador de borda é o equipamento responsável pelo tráfego de dados na internet. Ele suporta diversos recursos e protocolos de roteamento para o encaminhamento dos pacotes de dados.
Considerado um equipamento crítico para o uso da internet, ele pode inclusive influenciar em fatores como a velocidade e a latência da conexão de rede, já que direciona os pacotes pela rede com caminho mais próximo e/ou otimizado do destino final.
Quais fatores considerar ao escolher um roteador de borda?
Para escolher o melhor roteador de borda para o seu Sistema Autônomo, o primeiro passo é identificar o perfil da sua infraestrutura e as demandas de uso. Esses pontos são cruciais para definir a melhor ferramenta para as suas necessidades. Além disso, outros pontos podem ser considerados, tais como:
- O número de dispositivos conectados simultaneamente;
- A quantidade de IPs disponíveis para o Sistema Autônomo;
- O volume do tráfego da rede;
- A quantidade de portas que são utilizadas;
- Os tipos de portas que são utilizadas;
- As taxas de transferência máxima que cada porta deve suportar.
O investimento nesses fatores torna a infraestrutura de rede mais robusta, capaz de entregar uma conexão ao usuário que seja estável e que apresente baixa latência e alta velocidade. Por isso, sempre faça esse levantamento antes de escolher o melhor roteador de borda para a sua infraestrutura.
Quais são as principais diferenças entre os fabricantes Mikrotik, Juniper e Cisco?
Essas três marcas são uma das mais utilizadas hoje em dia. Por isso vamos falar sobre elas. Em geral, quem tem uma infraestrutura pequena costuma optar por roteadores de borda da Mikrotik, visto que essa marca fornece um aparelho com funções básicas e bom custo-benefício para quem tem uma demanda de menor tráfego. Além disso, os equipamentos dessa marca são conhecidos por serem de fácil configuração.
Os roteadores das marcas Juniper e Cisco se equiparam em relação ao que oferecem, geralmente são utilizados por redes robustas ou em crescimento, ou seja, que demandam serviços mais avançados e maior capacidade de envio e recebimento de dados.
Os roteadores de borda da marca Cisco são conhecidos por ter protocolos avançados para redes com alta performance, mas fique atento: muitas funcionalidades são restritas aos aparelhos da empresa, o que pode limitar a habilidade do usuário de aproveitar todos os recursos disponíveis.
Como o tipo de topologia de rede influencia a escolha de um roteador de borda?
Os roteadores de borda não são utilizados somente por empresas que prestam serviços de conexão à internet, como Telecoms e ISPs. Eles também são conectados a infraestruturas de rede privadas, como é o caso dos computadores de um conjunto de Universidades que realizam a troca de dados por uma WAN, por exemplo. Nesse caso, a universidade é um Sistema Autônomo detentora de seus próprios IPs.
No cenário em questão, o roteador de borda é utilizado exclusivamente para conectar os dispositivos da rede da universidade e garantir que eles possam enviar e receber informações entre si da forma mais otimizada possível. Quando uma empresa que não é do setor de TI e Telecomunicações opta por ser um Sistema Autônomo ela passa a ter mais controle sobre sua infraestrutura de rede e sobre aquilo que trafega por ela, evitando gargalos na troca de informações e garantindo mais segurança.
Quando se é um Sistema Autônomo e os equipamentos são adequados à infraestrutura do negócio, a redundância de rede também é priorizada, ou seja, as chances da empresa ficar sem conexão de rede são quase nulas.
Qual é o momento certo para trocar a marca dos roteadores?
É comum que uma empresa passe por vários ciclos e que de tempos em tempos as necessidades se modifiquem para expandir e otimizar a infraestrutura e/ou a operação. Nessas horas, ter equipamentos que se alinhem com as demandas é algo crucial: isso garantirá a existência das condições necessárias para entregar um serviço de qualidade, com uma conexão de alta performance e uma boa experiência para os clientes.
A hora certa de modificar a infraestrutura de uma rede e investir em um novo roteador de borda é, portanto, o momento em que as necessidades do negócio mudam. Isso pode envolver vários fatores, como o aumento do tamanho da rede, a busca por uma maior velocidade de acesso ou novas demandas por conectividade. Tais aspectos geram demanda por dispositivos de alta performance, que consigam lidar com muitas requisições simultâneas.
Há também os cenários em que ocorrem atualizações nos protocolos de rede utilizados pelos Sistemas Autônomos. O roteador de borda não só deve ser capaz de lidar com a demanda de dados existente, mas também ser compatível com todas as ferramentas a ele conectadas. Caso isso não ocorra, erros no acesso serão mais frequentes e prejudicarão o uso da rede.
O uso da internet depende de muitos aparelhos. Eles são conectados para garantir que o acesso à web seja seguro e preciso e tenham a menor latência possível. Isso proporciona um acesso robusto e alinhado às demandas até mesmo dos sistemas mais avançados.
Nesse sentido, conhecer e saber como escolher um roteador de borda é primordial, visto que esse é um dos aparelhos mais importantes na otimização do direcionamento do tráfego. Dessa maneira, o gestor poderá focar a qualidade do serviço e, ao mesmo tempo, garantir que os usuários sempre utilizem uma rede alinhada às suas demandas.
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