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As principais tendências para provedores de internet

As principais tendências para provedores de internet


Com a evolução da tecnologia, a expansão da demanda por internet tem crescido a cada dia. E tem impulsionado o mercado de provedores de internet regionais (ISPs), que precisam de infraestrutura e serviços de rede cada vez mais eficientes para se destacar entre os concorrentes e atrair clientes.

Quais tendências estão puxando esse crescimento e em que ponto a segurança se torna um fator vital para o futuro?

Neste artigo convidamos Jonas Carvalho, Gerente de Redes e Operações da UPX, para conversar com você sobre este assunto e apontar alguns caminhos que estão em evidência. Vamos lá?e

A importância de uma boa infraestrutura de rede para provedores de internet

Fatores como qualidade de serviço, eficiência de processos, atendimento comercial, suporte qualificados e investimento em tecnologia de ponta fazem toda a diferença para os provedores, principalmente para os regionais que competem não só com pares de mercado, mas em alguns casos com grandes operadoras, mesmo que de forma indireta.

Além, é claro, de uma infraestrutura de rede robusta e bem protegida, com disponibilidade, alta performance e escalabilidade. Quando esses fatores estão em sinergia, eles são consideráveis para garantir mais vantagem competitiva aos ISPs.

As principais tendências para esse tipo de serviço

Segundo Jonas Carvalho, o Brasil vem acompanhando de perto tendências mundiais para provedores de internet apostando em organização e investimentos certos de desenvolvimento.

“Nós temos um órgão muito competente, que é o CGI (Comitê Gestor de Internet no Brasil). Ele é formado por pessoas altamente qualificadas e que estão antenadas com o que ocorre no mundo todo,” aponta.

“Eles trazem para nós as tendências e as melhores práticas que outros países começaram a implementar. Eu diria que nós estamos seguindo bem esse caminho dos países mais desenvolvidos.”

Portanto, as tecnologias, práticas e processos sendo implementados hoje podem colocar empresas daqui no mesmo patamar de tecnologias e serviços no mundo todo. Veja quais são as mais evidentes para os próximos anos!

Automação e DevOps

Automação é tendência para todos os tipos de negócio. Para os provedores de internet não é diferente. Quem investe em automação colhe muitos benefícios: aumento de produtividade, otimização do tempo dos profissionais para que eles possam focar no negócio, inteligência nos processo e economia em longo prazo.

Jonas conta como a gestão eficiente da rede pode ser um grande desafio e como a automação pode ajudar:

“Por exemplo, no caso dos provedores menores, uma única pessoa ou uma equipe reduzida é responsável pela área técnica fazendo a gestão 24 horas da rede e cuidando do suporte, a automação é uma forma de manter o ritmo sem perder a qualidade.”

Mas não é apenas na manutenção da rede ou em ferramentas de proteção que a automação apoia o aprimoramento dos resultados do negócio.

“A inclusão da automação em atividades do dia a dia, como em processos de ativação e provisionamento de novos clientes, também é uma tendência forte e importante para o setor, eliminando o setup manual, por exemplo”, conta.

O DevOps – Desenvolvimento focado em Operações – combina metodologias ágeis de desenvolvimento, como Agile, e tem ganhado cada vez mais espaço para a otimização de rotinas.

“DevOps é literalmente tratar a infraestrutura de rede como um código utilizando metodologias ágeis para a melhoria contínua de processos que podem ser automatizados sempre com foco na qualidade da entrega dos serviços”, afirma.

“O DevOps é um grande aliado porque permite que o provedor tenha uma produtividade maior com baixo orçamento e uma equipe reduzida”, completa.

RPKI

A Resource Public Key Infrastructure, ou RPKI, é uma das grandes tendências para provedores ao redor do mundo e já começa a ser implementada no Brasil.

A solução de segurança atua como uma chave para evitar, por exemplo, o risco de sequestro de prefixos (IP hijacking). A RPKI atua como um certificado de autenticidade para a rota.

Jonas explica: “a RPKI garante a autenticidade dos anúncios BGP de um determinado Sistema Autônomo. E a médio prazo, o IX.br só vai aceitar anúncios que contenham RPKI válido. A tendência é a mesma para as operadoras de telecomunicações”.

IPv6

Para quem trabalha com redes, o IPv6 já não parece uma novidade, mas ainda existem muitos provedores no país que resistem em fazer essa transição.

A questão central dessa discussão é que os endereços no protocolo IPv4 já estão esgotados, portanto, essa migração para o novo modelo é cada vez mais urgente.

Mas, como o Gerente de Redes da UPX comenta, essa atitude não se limita apenas à quantidade de endereços que o IPv6 permite:

“Além de solucionar a exaustão dos endereços, ele resolverá adaptações feitas em resposta a exaustão de endereços IPv4, como o NAT (Network Address Translation) por exemplo”.

Como fornecer a melhor experiência com foco em segurança de redes

Decidimos terminar o texto falando sobre segurança porque essa é a constante entre todas as tendências que citamos. Não adianta entregar velocidade, eficiência e automação se o link não é confiável e disponível.

Até porque os provedores que se destacam tornam-se alvos maiores. E podem sofrer com ataques DDoS, capazes de derrubar infraestruturas de redes robustas se não houver preparo e investimento.

Afinal, a melhor experiência para o cliente é aquela que entrega os recursos necessários sem preocupação com instabilidades e com um suporte rápido e ativo para qualquer questão a ser solucionada. Provedores de internet de sucesso oferecem muito mais do que disponibilidade.

Que tal então investir na segurança da rede apostando em ferramentas como uma proteção automatizada contra DDoS? Entre agora no site da UPX e conheça nossa solução!


Data de publicação:

11/01/2021

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